Nordeste
Janeiro Branco pela promoção da Saúde Mental
Em Salvador campanha será lançada com ações no Parque da Cidade
Psicólogos de todo o país estão unidos na campanha “Janeiro Branco” pela promoção da saúde mental e emocional. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sociedade brasileira é a recordista latino-americana em casos de depressão, a campeã mundial em relação aos transtornos de ansiedade.
Em Salvador, nesse domingo (14) a partir das 08h30, diversos profissionais estarão reunidos em um evento gratuito, aberto ao público, no Parque da Cidade. Na ocasião, serão realizadas atividades psicoeducativas e uma roda de conversa com a presença de psicólogos de diversas áreas.
A ação busca sensibilizar as mídias, as instituições e poderes públicos e privados, em relação à importância de projetos estratégicos e políticas públicas relacionadas a saúde mental.
Confira a programação:
08h30 – Eli Samuel (Universo Mindfulness) – Oficina de Mindfulness
09h15 – Camila Miranda – Combatendo o Bullying
10h – Débora Assunção – Lidando com o Stress no Cotidiano
10h45 – Gleiciene Rosário – Como lidar com o filho autista
Combatendo o Bullying
A roda de conversa “Combatendo o Bullying”, com a psicóloga Camila Miranda, alerta para a necessidade de prevenir o problema e conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito às diferenças desde a infância. Pelo menos 40% dos estudantes já sofreram agressão física ou verbal na escola, em Salvador, de acordo com estudo realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, Ministério da Educação (MEC) e Organização dos Estados Interamericanos (OEI), em 2015. “Para que as ações de combate ao bullying sejam mais eficazes, é preciso trazer a discussão e reflexão para a comunidade acadêmica, sociedade e desenvolver ações pedagógicas que visam a conscientização, inclusão e respeito às diferenças”, afirma a psicóloga Camila Miranda.
A participação da família é fundamental nesse processo educacional. “A prevenção é a palavra-chave e deve ser feita em parceria com as famílias, escolas e outros profissionais de saúde, através da orientação, imposição de limites por meio do diálogo e do exemplo”, conclui a psicóloga.