Moda e Beleza

Burberry vai parar de queimar estoque não vendido

O estoque queimado pela marca em 2017 era equivalente a 34 milhões de euros

A Burberry revelou que vai parar de usar pele de animais nas suas coleções, aderindo a fake fur a partir da linha apresentada no final deste mês, com direção criativa de Riccardo Tisci. A grife segue a mesma ideia de marcas como Versace, Giorgio Armani, Gucci e Givenchy. Em relação à polêmica que tomou conta do universo fashion recentemente, a label decretou que não irá mais destruir produtos que ficaram em estoque, aumentando o trabalho de “reuso, reparação e reciclagem” das roupas e acessórios que não foram vendidos. O comunicado foi emitido em resposta às polêmicas envolvendo ecologistas e às críticas devido ao impacto ambiental causado.

Uma fogueira de R$ 163 milhões

No início deste ano, o jornal Times denunciou que o estoque queimado pela Burberry em 2017 era equivalente a 34 milhões de euros (R$163 milhões). No mercado de luxo, em que a exclusividade é um dos maiores argumentos de venda, a prática é comum, motivada por proteger “a propriedade intelectual” das criações, além de defender as roupas de imitações, pirataria e de vendas ilegais.  “Nós já usamos, reparamos, doamos e reciclamos os produtos que não são vendidos e continuaremos a expandir esses esforços”, comunicou a empresa em nota.

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Jorge Thadeu

Jornalista (DRT/Mtb 839) graduado pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA, com especialização em Edição de Texto pela UniGlobo/RJ. Experiência em Telejornalismo, Jornalismo Impresso, Webjornalismo, vivência na área de Comunicação Corporativa, Mídias Digitais, execução de projetos de Comunicação e Assessoria de Imprensa.

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