Moda e Beleza
Mariah Rovery: Joias indígenas da Amazônia
A designer busca em tribos indígenas do Acre a fonte para sua nova coleção de joias
Sob o olhar sensível e atento da designer Mariah Rovery, uma das regiões de maior biodiversidade do mundo foi transformada em joias. Do contato com índios da Amazônia, mais precisamente no Acre, nasceu uma nova coleção. Dos teares e miçangas das mulheres das tribos Kaxinawa e Yawanawa, surgiram peças cheias de tradição. Unidas ao design contemporâneo da marca, são a prova de que essa forma de expressão cultural é um legado único e imortal.
Etnia localiza na fronteira Brasil/Peru, os Kaxinawá constituem a mais numerosa população indígena do Acre. Possuem uma vasta cultura material, que vai desde a tecelagem em algodão, com tingimento natural, até a cerâmica feita em argila com cinzas obtidas de animais, árvores e o reaproveitamento de cacos de outras cerâmicas. O artesanato se configura como uma das principais fontes de renda das famílias da tribo.
Na mesma região, Mariah também foi de encontro aos Yawanawá, comunidade indígena formada por povos (ou clãs) da família linguística Pano. Saias de palha de buriti, cocares de taboca desenhados, braceletes de palha, cerâmica, e cestaria. Tudo feito estritamente pelos mais velhos da tribo, e que se transformaram em ricos materiais para as joias.
As pedras brasileiras e o brilho da criatividade artesanal
Entre o brilho das pedras preciosas de diferentes tamanhos e a geometria única dos trabalhos manuais das tribos, é possível ir de encontro à exuberância e o espírito da região. Composta por brincos, colares, chockers e braceletes, a coleção ganha ainda mais vida com pedras como concreto, jaspe dálmata, fluorita, diamantes negros e o rubi: pedra assinatura da designer.
Com a nova coleção, a designer procura evidenciar através dos acessórios o seu anseio de eternizar toda atmosfera amazônica, assim como o eterno Monã.
Conheça um pouco da coleção
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